Tirofibana (Injetável) (Substância Ativa)
Tirofibana é um medicamento antitrombótico utilizado como inibidor da agregação plaquetária. Ele tem a função de prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Abaixo, você encontrará informações detalhadas sobre o Tirofibana, incluindo nomes comerciais, posologia, indicações e outras considerações importantes.
Nomes Comerciais:
Referência: Agrastat (Aspen Pharma)
Genérico: Não
Nome Genérico:
O nome genérico do Tirofibana é "cloridrato de tirofibana equivalente a tirofibana."
Classe Terapêutica e Princípio Ativo:
Classe Terapêutica: Antitrombótico (inibidor da agregação plaquetária)
Princípio Ativo: Tirofibana
Apresentações Disponíveis:
Uso Injetável:
Injetável (solução) 12,5 mg/50 mL: Agrastat
Para Que Serve: O Tirofibana é indicado para a prevenção de trombose relacionada à síndrome coronária aguda.
Como Age: O Tirofibana atua inibindo a agregação plaquetária, ligando-se reversivelmente ao receptor glicoproteína IIb/IIIa das plaquetas humanas. Essa ação impede a ligação dos fibrinogênios, contribuindo para a prevenção da formação de coágulos sanguíneos. A intensidade da inibição da agregação plaquetária depende da dose e da concentração.
Como Se Usa:
Uso Injetável - Preparação:
Tirofibana (solução) 12,5 mg/50 mL - Infusão intravenosa
Diluição:
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%
Volume: para uma concentração de 50 mcg/mL.
Estabilidade após Diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%:
Temperatura ambiente (15 - 30°C): 24 horas.
Uso Injetável - Doses:
Adultos:
Síndrome coronariana aguda: Iniciar com 0,4 mcg por kg de peso corporal por minuto durante 30 minutos. Após esse período, a dose é reduzida para 0,1 mcg por kg de peso corporal por minuto.
Pacientes com Diminuição Grave de Função Renal:
Recomenda-se reduzir a taxa de infusão pela metade.
Crianças:
A segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidas.
Cuidados Especiais:
Risco na Gravidez:
Classe B (os benefícios devem ser avaliados em relação aos riscos potenciais).
Amamentação:
Não se sabe se o Tirofibana está presente no leite materno. Recomenda-se que a lactante retome a amamentação 24 horas após o término do tratamento.
Não Use o Produto em Caso de:
Aneurisma (história de ou presente).
Angina.
Dissecção da aorta (sugerida por história, sintomas ou achados).
Malformação arteriovenosa (história de ou presente).
Sangramento interno ativo.
Diátese hemorrágica no último ano.
Acidente vascular cerebral nos últimos 30 dias.
Hemorragia intracraniana (história de ou presente).
Acidente vascular cerebral hemorrágico (história de ou presente).
Hipertensão grave (pressão sistólica > 180mmHg e/ou pressão diastólica > 110mmHg).
Hepatopatia.
Neoplasma intracraniano (história de ou presente).
Pericardite aguda.
Distúrbio de plaquetas.
Cirurgia maior recente (realizada nos últimos 30 dias).
Trauma físico grave (ocorrido nos últimos 30 dias).
Hipersensibilidade ao produto.
História de trombocitopenia.
Avaliar Riscos x Benefícios em Caso de:
História de doença cerebrovascular (ocorrida nos últimos 1 ano).
Dano grave da função renal.
Retinopatia hemorrágica.
Trombocitopenia.
Reações Mais Comuns (Sem Incidência Definida):
Gastrintestinal: Sangramento.
Hematológico: Sangramento.
Outros: Sangramento no local do acesso arterial.
Atenção com Outros Produtos:
Tirofibana pode aumentar o risco de sangramento quando usado em conjunto com anticoagulantes derivados de cumarina ou indandiona e com o medicamento abciximabe. Não deve ser utilizado simultaneamente com outro inibidor da agregação plaquetária.
Outras Considerações Importantes:
O Tirofibana pode ser administrado na mesma linha intravenosa de heparina, mas não deve ser administrado na mesma linha intravenosa de nenhuma outra medicação.
É importante identificar anormalidades preexistentes na hemostasia, além de determinar o hematócrito e a hemoglobina.
Em caso de sangramento grave que não pode ser controlado por pressão no local da hemorragia, a Tirofibana e a heparina devem ser descontinuadas.
O Tirofibana é um medicamento usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos em pacientes com síndrome coronária aguda. O uso deve ser supervisionado por um profissional de saúde e seguir as diretrizes recomendadas para garantir a segurança e a eficácia do tratamento. Acesse nossos cursos:
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