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Foto do escritorMax Alves

Quinidina


Nomes Comerciais:

  • Quinicardine (Barrenne)

Nome Genérico:

  • Sulfato de Quinidina

Classe Terapêutica e Princípio Ativo:

  • Classe Terapêutica: Antiarrítmico [quinina (isômero); bloqueador dos canais de sódio e potássio; antiarrítmico classe Ia].

  • Princípio Ativo: Sulfato de Quinidina

Posologia para Adultos: Para Arritmia Ventricular:

  • Doses não bem definidas, mas pode iniciar com 200 mg de Quinidina sulfato a cada 6 horas.

  • Se necessário, aumentos de dose devem ser cautelosos e monitorados.

Para Fibrilação Atrial ou Flutter Atrial (Tratamento):

  • Iniciar com 400 mg de Quinidina sulfato a cada 6 horas.

  • Se necessário, após 4 ou 5 tomadas, a dose pode ser aumentada cautelosamente.

Para Fibrilação Atrial ou Flutter Atrial (Redução da Frequência das Recaídas):

  • Iniciar com 200 mg de Quinidina sulfato a cada 6 horas.

  • Se necessário, aumentos de dose têm que ser cautelosos e monitorados.

Posologia para Crianças:

  • Fibrilação atrial, flutter atrial ou arritmia ventricular: 20 a 30 mg de Quinidina sulfato por kg de peso por dia.

Cuidados Especiais:

  • Risco na Gravidez: Classe C

  • Amamentação: Eliminado no leite. Não amamentar.

Não Usar o Produto:

  • Em casos de bloqueio atrioventricular completo ou distúrbio da condução dependente de marcapasso ou idioventricular ou juncional sem marcapasso (pode haver diminuição da condução AV e diminuição da automaticidade do marcapasso); história de púrpura trombocitopênica induzida por quinina ou Quinidina; síndrome do QT longo anterior ou com o uso de antiarrítmico ou torsades de pointes (risco de torsades de pointes); hipersensibilidade à Quinidina ou à quinina; miastenia grave ou estado que possa ser afetado adversamente por anticolinérgicos (pode agravar).

Avaliar Riscos X Benefícios em Casos de:

  • Bloqueio atrioventricular de segundo grau sem marcapasso, ou defeito grave da condução intraventricular sem marcapasso, ou síndrome sinusal (pode ocorrer lentidão da condução AV); bradicardia ou distúrbio eletrolítico (diminuição de potássio, magnésio ou cálcio) (risco de torsades de pointes); insuficiência cardíaca congestiva (risco de toxicidade pela Quinidina, por diminuição do volume de distribuição; risco de hipotensão); diminuição da função renal (eliminação pode diminuir); diminuição da função do fígado (risco de toxicidade).

Reações mais Comuns (sem incidência definida):

  • Sistema Nervoso Central: Vertigem, febre, dor de cabeça, sensação de queda iminente.

  • Cardiovascular: Alterações no ECG, aumento dos batimentos do coração.

  • Ótico: Barulho nos ouvidos.

  • Gastrintestinal: Diarreia, náusea, vômito.

  • Outros: Intoxicação.

Atenção ao Utilizar Outros Produtos:

  • A Quinidina pode aumentar a ação da digoxina e apresentar efeitos depressores do miocárdio com mefloquina.

  • Pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QT (aumentando o risco arritmias cardíacas) com antidepressivo tricíclico, eritromicina, haloperidol, fenotiazina, medicamento que prolonga o intervalo QT, procainamida e amiodarona.

Outras Considerações Importantes:

  • Cuidado ao dirigir veículos ou executar tarefas que exijam atenção.

  • Cuidado ao mudar de posição quando estiver deitado ou sentado.

  • Antes de interromper a medicação, contatar o médico.

  • Cuidado com cirurgia de qualquer espécie e com procedimentos dentários.

  • Checar periodicamente: pressão arterial, eletrocardiograma, potássio, concentração de Quinidina.

  • O tratamento deve ser iniciado em hospital, com paciente monitorado por 2 ou 3 dias. Pacientes com doença cardíaca congênita (ou outros com risco de toxicidade) também devem fazer os ajustes de doses em hospital.

  • Em terapia prolongada, realizar hemograma e testes de função renal e hepática periodicamente.

Remédios com Quinidina em Sua Composição:

  • Quinicardine

  • Quinidine Duriles


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