Nomes Comerciais:
Quinicardine (Barrenne)
Nome Genérico:
Sulfato de Quinidina
Classe Terapêutica e Princípio Ativo:
Classe Terapêutica: Antiarrítmico [quinina (isômero); bloqueador dos canais de sódio e potássio; antiarrítmico classe Ia].
Princípio Ativo: Sulfato de Quinidina
Posologia para Adultos:
Para Arritmia Ventricular:
Doses não bem definidas, mas pode iniciar com 200 mg de Quinidina sulfato a cada 6 horas.
Se necessário, aumentos de dose devem ser cautelosos e monitorados.
Para Fibrilação Atrial ou Flutter Atrial (Tratamento):
Iniciar com 400 mg de Quinidina sulfato a cada 6 horas.
Se necessário, após 4 ou 5 tomadas, a dose pode ser aumentada cautelosamente.
Para Fibrilação Atrial ou Flutter Atrial (Redução da Frequência das Recaídas):
Iniciar com 200 mg de Quinidina sulfato a cada 6 horas.
Se necessário, aumentos de dose têm que ser cautelosos e monitorados.
Posologia para Crianças:
Fibrilação atrial, flutter atrial ou arritmia ventricular: 20 a 30 mg de Quinidina sulfato por kg de peso por dia.
Cuidados Especiais:
Risco na Gravidez: Classe C
Amamentação: Eliminado no leite. Não amamentar.
Não Usar o Produto:
Em casos de bloqueio atrioventricular completo ou distúrbio da condução dependente de marcapasso ou idioventricular ou juncional sem marcapasso (pode haver diminuição da condução AV e diminuição da automaticidade do marcapasso); história de púrpura trombocitopênica induzida por quinina ou Quinidina; síndrome do QT longo anterior ou com o uso de antiarrítmico ou torsades de pointes (risco de torsades de pointes); hipersensibilidade à Quinidina ou à quinina; miastenia grave ou estado que possa ser afetado adversamente por anticolinérgicos (pode agravar).
Avaliar Riscos X Benefícios em Casos de:
Bloqueio atrioventricular de segundo grau sem marcapasso, ou defeito grave da condução intraventricular sem marcapasso, ou síndrome sinusal (pode ocorrer lentidão da condução AV); bradicardia ou distúrbio eletrolítico (diminuição de potássio, magnésio ou cálcio) (risco de torsades de pointes); insuficiência cardíaca congestiva (risco de toxicidade pela Quinidina, por diminuição do volume de distribuição; risco de hipotensão); diminuição da função renal (eliminação pode diminuir); diminuição da função do fígado (risco de toxicidade).
Reações mais Comuns (sem incidência definida):
Sistema Nervoso Central: Vertigem, febre, dor de cabeça, sensação de queda iminente.
Cardiovascular: Alterações no ECG, aumento dos batimentos do coração.
Ótico: Barulho nos ouvidos.
Gastrintestinal: Diarreia, náusea, vômito.
Outros: Intoxicação.
Atenção ao Utilizar Outros Produtos:
A Quinidina pode aumentar a ação da digoxina e apresentar efeitos depressores do miocárdio com mefloquina.
Pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QT (aumentando o risco arritmias cardíacas) com antidepressivo tricíclico, eritromicina, haloperidol, fenotiazina, medicamento que prolonga o intervalo QT, procainamida e amiodarona.
Outras Considerações Importantes:
Cuidado ao dirigir veículos ou executar tarefas que exijam atenção.
Cuidado ao mudar de posição quando estiver deitado ou sentado.
Antes de interromper a medicação, contatar o médico.
Cuidado com cirurgia de qualquer espécie e com procedimentos dentários.
Checar periodicamente: pressão arterial, eletrocardiograma, potássio, concentração de Quinidina.
O tratamento deve ser iniciado em hospital, com paciente monitorado por 2 ou 3 dias. Pacientes com doença cardíaca congênita (ou outros com risco de toxicidade) também devem fazer os ajustes de doses em hospital.
Em terapia prolongada, realizar hemograma e testes de função renal e hepática periodicamente.
Remédios com Quinidina em Sua Composição:
Quinicardine
Quinidine Duriles
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