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Naltrexona


Nomes Comerciais:

  • Revia (Cristália)

Nome Genérico (Se Existir):

  • Cloridrato de Naltrexona

Classe Terapêutica e Princípio Ativo:

  • Classe Terapêutica: Antagonista opioide

  • Princípio Ativo: Cloridrato de Naltrexona

Posologia para Adultos:

  • Uso Oral (Comprimido 50 mg):

    • Alcoolismo: A maioria dos pacientes recomenda-se 50 mg por dia. Em estudos controlados, essas doses têm sido utilizadas como parte do tratamento do alcoolismo por até 12 semanas.

    • Dependência opioide:

      • O tratamento não deve ser iniciado até que o paciente esteja livre de opioides por pelo menos 7 a 10 dias, verificado por exame de urina.

      • O paciente não deve manifestar sinais de abstinência, como congestão ou corrimento nasal, lacrimejamento, bocejos, suores, tremores, vômito ou ereção dos cabelos, nem relatar sintomas de abstinência.

      • O tratamento com a Naltrexona deve ser iniciado com cuidado: administra-se inicialmente 25 mg e observa-se o paciente por 1 hora. Se não houver manifestações de abstinência, administra-se outra dose de 25 mg, completando os 50 mg. A dose usual a seguir é de 50 mg por dia.

      • Manutenção do tratamento: 50 mg de Naltrexona a cada 24 horas produzem bloqueio clínico das ações de opioides administrados por via injetável.



Posologia para Crianças:

  • Não especificado na fonte de informação.

Sugestão de Diluição para Uso Injetável (Caso Se Aplique):

  • Não se aplica, pois a Naltrexona é um medicamento de uso oral.

Indicações:

  • A Naltrexona é utilizada como tratamento adjunto no alcoolismo, dependência opioide em indivíduos anteriormente dependentes de opioides e que estejam desintoxicados.

Contraindicações:

  • Hipersensibilidade ao produto, hepatite aguda ou insuficiência hepática, paciente recebendo agonista opioide, paciente não desintoxicado fisicamente dependente de opioide, abstinência aguda de opioide, paciente em que ocorreu abstinência de opioide após teste de naloxona, teste de urina positivo para opioides, paciente com menos de 18 anos (segurança não estabelecida).

Tipo de Receituário:

  • Não é especificado na fonte de informação, mas geralmente a Naltrexona é prescrita por um médico e requer receita médica.

Mecanismo de Ação:

  • A Naltrexona atenua ou bloqueia completamente, reversivelmente, os efeitos subjetivos dos opioides administrados por via intravenosa. Ela bloqueia a dependência física à morfina, heroína e outros opioides. A Naltrexona liga-se competitivamente aos receptores opioides, bloqueando os efeitos dos opioides.

Eliminação:

  • Não são fornecidas informações específicas sobre a eliminação na fonte de informação.

Apresentações Disponíveis:

  • Comprimido 50 mg - Revia (Cristália)

Ajuste na Dose:

  • Esquemas de doses flexíveis podem ser utilizados, como intervalos maiores entre doses, mas doses acima de 50 mg, para uso a intervalos maiores, podem aumentar os riscos de danos ao fígado. Portanto, deve-se analisar os riscos e benefícios desses esquemas alternativos.

Efeitos Colaterais:

  • Alguns efeitos colaterais comuns incluem síncope, cólica abdominal, diarreia, dor abdominal, falta de apetite, náusea, vômito, coceira, dor, enduração, inchaço, mancha de sangue na pele, nódulos, sensibilidade, aumento da creatina fosfoquinase, dor muscular e nas juntas, infecção respiratória, inflamação da garganta, ansiedade, dor de cabeça, fadiga, insônia, nervosismo, tontura e sonolência.

Atenção com Outros Produtos:

  • A Naltrexona pode desencadear sérias reações de abstinência se o paciente não estiver livre de opioides. Pode diminuir a ação de analgésicos opioides. Pode ocorrer letargia e sonolência com tioridazina.

Outras Considerações Importantes:

  • O paciente não deve dirigir veículos nem operar máquinas perigosas até ter certeza de que o produto não está afetando o estado de alerta ou a coordenação motora.

  • A Naltrexona não é efetiva para o tratamento de dependência à cocaína ou a outras drogas não opioides.

  • É importante realizar testes de função do fígado antes de iniciar o tratamento e periodicamente para detectar possível dano hepático. Se surgirem manifestações de hepatite aguda, o tratamento deve ser interrompido.

  • A Naltrexona deve ser complementada por acompanhamento psicológico, social e outras condutas auxiliares no tratamento do alcoolismo e da dependência opioide.

  • O paciente deve carregar um cartão identificando-o como usuário da Naltrexona.

  • Se for inevitável o uso de opioides antes, durante ou após uma cirurgia eletiva, a Naltrexona deve ser interrompida pelo menos 48 horas antes da cirurgia.

  • É importante monitorar sintomas de depressão ou ideias suicidas.

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